A governança da sua organização aplica metodologias, processos e instrumentos consistentes que estruturam as decisões? Mais do que isso, a governança consegue manter vivo todos os parâmetros, fundamentos, valores e comportamentos éticos da empresa?

“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”. (Fonte: IBGC)

A Governança Corporativa tem os seguintes princípios básicos de acordo com o IBGC

Transparência: Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.

Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.

Prestação de Contas (accountability): Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.

Responsabilidade Corporativa: Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e longo prazos.

O desafio é de como implantar modelos de governança corporativa efetivos em organizações públicas e privadas, atendendo e até superando esses princípios básicos citados acima. E verificamos que últimos anos, o conceito da governança corporativa se expandiu em vários setores, além do setor privado, avançando também no setor público, seja na administração pública direta e indireta, onde o conceito da governança pública apresentado pelo Tribunal de Contas da União – TCU, vem evoluindo, tendo como eixo a adaptação dos princípios básicos acima citados, buscando implementar um modelo de integridade e ética empresarial que seja supervisionado pela Alta Direção.

O desafio é como trilhar um caminho para aprimorar ou criar o modelo de governança corporativa para minha organização!

Então, deixe-me propor o seguinte:

1º Passo: Realizar um diagnóstico da situação atual para consequentemente gerar um prognóstico das práticas de gestão e governança necessárias para gerar uma situação futura que pode ser viabilizada por um plano de implantação dos ajustes e melhorias necessários.

Observação: Sabendo o estágio atual da empresa, obtém-se o grau de maturidade de governança para em seguida avançar numa visão de governança focada na excelência. Em tese que aspectos são avaliados no diagnóstico do estágio atual:

• Formas de organização funcional e tomada de decisão;
• Estratégias e planos dispersos;
• Falta de visibilidade dos processos;
• Duplicação de esforços e iniciativas;
• Altos custos e desperdícios de recursos;
• Desperdício de dados, informações e conteúdo;
• Ausência de indicadores integrados;
• Falta ou pouca integridade;
• Alta complexidade causada pela burocracia.

Como fazemos a mudança acontecer?

Para realizar a mudança, você deve claramente reunir e extrair dos seus stakeholders e as coisas que importam mais para eles, tais como:

• Receita
• Atração e retenção de clientes
• Rentabilidade (custos mais baixos)
• Utilização de ativos
• Proteção / segurança de ativos
• Desempenho da força de trabalho
• Reputação / Proteção da Marca

A partir da resposta devemos trabalhar os seguintes questionamentos para revisitar e redefinir valores e objetivos:

Concentre-se nos mais importantes objetivos da empresa para fazer o projeto de implantação de um modelo de Governança, Riscos e Compliance – GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC!

• O que valorizamos?
• Quais são nossos objetivos?
• O que impulsionará o valor e os objetivos?
• Quais são as principais oportunidades?
• Quais são os principais riscos?
• Quais são os “ganhos estratégicos”?

Entendo a forma atual para definir novas práticas para o estado futuro!

Obtenha uma compreensão da atual forma como as atividades de GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC  são realizadas para definir uma visão para o futuro.

• Quais são os custos atuais?
• Onde há redundância desnecessária?
• Onde estão as lacunas?
• Como queremos ser no futuro?
• Como mediremos o sucesso?

Realizar a análise de custos e benefícios para múltiplas opções viáveis.

Determine o que seria necessário para alcançar o estado futuro.

• Quais são as pessoas, processos e elementos, recursos de tecnologia?
• Quais são os custos para chegar lá?
• Como os custos mudarão?
• Quais são os benefícios esperados?
• O que será diferente?

Decidir e se comprometer!

Faça um compromisso formal com siga em frente e realize seus objetivos. A liderança deve ser comprometida com os objetivos e a abordagem.

• Determine o caminho a seguir;
• Medir e avaliar o resultado da mudança; e
• Comprometa-se a alcançar os benefícios, não simplesmente realizar o projeto.

Quais os resultados podemos gerar com um novo modelo de GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC?

Redução de custos: custos reduzidos ajudam a melhorar o retorno sobre os investimentos realizados em atividades de Governança, Riscos e Compliance – GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC  

Proteção da reputação: a reputação é protegida e aumentado pela mitigação dos riscos geridos de forma mais eficaz.

Gestão eficaz e melhorada continuamente: a eficácia geral é melhorada conforme as lacunas são fechadas, erros são equacionados, redundância desnecessárias com a GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC viva e atuante no dia a dia da organização.

Melhor alocação de capital: identificar áreas onde existem redundâncias ou ineficiências para aplicar de forma adequada o capital financeiro e humano para gerar valor para todas as partes interessadas.

Gerenciamento de processos otimizado: todas as atividades sem valor agregado são atividades cabíveis de eliminação e aquelas de valor agregado devem ser simplificadas e automatizadas para reduzir o tempo de atraso e variação indesejável, para gerar melhores resultados para os clientes.

Gestão de dados e informação de alta qualidade: integrar informações de GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE - GRC permite uma gestão ágil, tecnológica e digital para tornar decisões mais inteligentes, mais rapidamente, por meio de indicadores e análises consistentes e integradas.

A e-LOGOS está apta a apoiar a mudança para um modelo efetivo de governança, riscos e compliance, por meio de uma plataforma de gerencie conteúdos e documentos, dados e informações, processos, riscos e compliance, tecnologia e estratégia para que sua organização alcance um desempenho excepcional!

¬ Artigo escrito por Elysson Ribeiro.