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A transformação digital chegou na minha organização?

Hoje, podemos dizer que a digitalização viabilizada pela tecnologia da informação é um fator crítico de sucesso nas organizações que querem se manter e inovar no mercado, como também nas organizações públicas, pois necessitam prestar melhores serviços à sociedade com maior qualidade e presteza.

Antes de navegarmos no tema tecnologia, hoje tão decantada e buscada para que as organizações estejam “high tech” aplicando a alta tecnologia disponível, gostaria de traçar uma visão histórica dos últimos 30 anos e as oportunidades que gerou para a economia e sobrevivência das empresas.

Nos anos 1980, vivíamos um período de mudança seja na política como na economia. A tecnologia dominante neste período eram os mainframes, ou seja, sistemas de computação via grandes computadores. Essa tecnologia era dominada por poucas empresas com destaque para a IBM que oferecia hardware, software e aplicativos para que os sistemas de informação pudessem ser processados. Nesta época havia os sistemas eram produzidos e operados em lotes de processamento, com um elenco de técnicos envolvidos na “linha de produção”, desde digitadores, operadores, programadores, documentadores, analistas de sistemas e analistas de suporte.

Havia um controle quase que absoluto da gestão e operação desses sistemas, em razão de existir metodologias operacionais e documentação que eram efetivamente utilizadas e controlavam todo o ciclo produtivo.

No final dos anos 1980, quando começam a surgir o desenvolvimento de “sistemas online”, tive a oportunidade de atuar no Serpro, mesmo época em que teve início o projeto SIAFI. Um grande desafio de toda ordem, tanto na tecnologia, quanto na capacidade de desenvolvimento inovador de um projeto na Administração Pública, notadamente na gestão orçamentaria, financeira e patrimonial da União.

Com esse Sistema, foi desenvolvido um novo “complexo produtivo” para ser operado, produzido e gerenciado pelos órgãos federais responsáveis.

Nessa mesma época, existem também grandes sistemas online como o de reservas de passagens. Para que esses sistemas pudessem funcionar foi necessária uma nova forma de produzir e operar com o uso de software e hardware e sistemas operacionais para geração e controle dos bancos de dados.

Já nos 1990, emerge uma nova tecnologia chamada microinformática, que foi disruptiva e mudou completamente o mundo que vivemos até hoje!

Com o advento do microcomputador e dos softwares utilizados, houve uma mudança substantiva na forma de trabalho e nos processos das organizações. Isso já era a tecnologia gerando a era da informação!

Parece que ficaria por aí? Ledo engano, veio mais uma onda de transformação nos anos 1990 e com muita força a INTERNET, tecnologia também disruptiva, que aproximou toda humanidade por meio de uma simples tela de vídeo de um computador.

Com a INTERNET, uma nova fronteira global foi aberta, aproximando pessoas, organizações, empresas, governos, países etc. que impactou muito os processos de negócios e de como as diversas transações eram realizadas!                      

E hoje? Ora a tecnologia continua a mudar e numa velocidade muito maior!

Vejamos os smartphones que evoluíram e, com a convergência digital, o mundo está na palma da nossa mão!

As novas tecnologias têm ajudado muito o cotidiano das pessoas e das empresas, vejamos algumas:

  • Por meio de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML), o Autonomous Database permite a automação dos mais diferentes processos, de forma a trazer mais agilidade e segurança para gestão de dados;
  • A plataforma Blockchain de registros descentralizados abre um mundo de possibilidades para as empresas ao habilitar transações mais seguras, confiáveis e transparentes;
  • Big Data tecnologia, que ajuda as organizações a lidar com o volume crescente de dados no mercado;
  • Internet das Coisas permite que as empresas ampliem o alcance das suas soluções para o mundo físico;
  • Cloud ou processamento de dados em nuvem;
  • Hiperautomação, derivada da Robotic Process Automation (RPA), espécie de automação onde um software "aprende" os processos de uma tarefa com um operador humano e passa a replicar de forma independente; e
  • Plataformas digitais que integram, modelam e operam novos negócios.   

Estamos vivendo uma nova era de Transformação Digital, uma jornada em que empresas devem avançar nas suas capacidades digitais para inovar nos seus modelos de negócios, reduzir drasticamente a burocracia, melhorar a eficiência, ganhar agilidade, reduzir erros, incrementar maior valor ao cliente, gerenciar riscos e viabilizar novas formas de monetização.

Qual o caminho para essa mudança?

Nenhuma empresa ou organização se torna digital da noite para o dia, ou até mesmo em questão de semanas ou meses. É importante um diagnóstico consistente que avalie o estágio da digitalização da organização, avaliando o uso dos sistemas legados, aplicativos ou meios digitais do trabalho. A partir daí tem-se um prognóstico para fazer um plano de automação que preveja uma transição o desejado  para a organização, considerando suas características, circunstâncias, recursos financeiros, tecnológicos e boas práticas já existentes.   

No início mostrei toda uma mudança que a tecnologia impôs e continua impondo uma mudança significativa na maioria das organizações ao redor do mundo! 

Por isso, se queremos de fato avançar nessa transformação digital precisamos responder:

Mas, o que é ser “digital” para minha organização?

E aí precisamos entender que fatores críticos quero controlar para alcançar uma efetiva transformação digital, a partir de:

  • Mudança nos Modelos de negócio (novas formas de operar e novos modelos econômicos);
  • Ampliar a conectividade (engajamento em tempo real);
  • Inovar nos Processos de Clientes (foco na jornada e experiência do cliente),
  • Ampliar a automação e agilidade dos principais processos críticos;
  • Analytics (melhorar a governança e tomada de decisão, baseada em indicadores e cultura de dados).

A e-LOGOS pode lhe ajudar para avançar na governança da tecnologia e transformação digital da sua organização ajustando um plano de automação que de fato promova a mudança digital, gerando os resultados qualitativos para todas as partes interessadas.

¬ Artigo escrito por Elysson Ribeiro

 

 

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